quarta-feira, 24 de novembro de 2010

APRENDENDO SEMPRE !!


O ser humano está sempre aprendendo, ao logo da vida estamos sempre em constante aprendizado. Jamais saberemos tudo !! Justamente por estar sempre aprendendo é que neste semestre como aluna do PEAD, me inscrevi para cursar uma interdisciplina Eletiva denominada Laboratório de Ciências Naturais I. Esta interdisciplina trazia em sua proposta pedagógica o valor que tem para o professor ele tornar-se um pesquisador, pois através da investigação e da pesquisa compreendemos melhor o mundo que nos rodeia e os fenômeno da natureza. Foi muito interessante vislumbrar uma nova maneira de perceber a disciplina de Ciências Naturais, pois não vemos nas escolas o real sentido em formar alunos investigadores . Através da proposta da experiência de germinação com feijões que a princípio parece ser uma atividade tão antiga e simples, pude vivenciar com minha turma momentos de ricas aprendizagens e descobertas. A proposta para a realização deste experimento era a de plantar feijões sob quatro condições diferentes e observar dia a dia para verificar as mudanças ocorridas e através de registros sistemáticos acompanhar o desenvolvimento das plantas. Particularmente, acrescento que aprendi muito, pois a cada dia acompanhava com meus alunos suas descobertas e vivenciava seus questionamentos e levantamento de hipóteses. Ao finalizar as experiências as crianças demonstraram seus conhecimentos adquiridos através de relatos orais, escritos e desenhos. Abaixo transcrevo algumas aprendizagens adquiridas pela turma:


RELATO DAS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS DA TURMA 20B, A PARTIR DA EXPERIÊNCIA COM FEIJÕES REALIZADA SOB QUATRO CONDIÇÕES DIFERENTES:


Grupo 1: Nós aprendemos que um pé de feijão tem vida como um ser humano. Nós aprendemos que para um planta crescer ela precisa de água, luz e estar plantada.


Grupo 2: O grupo 2 não escreveu nada somente desenhou sua experiência da maneira como ela estava neste dia.


Grupo 3: Nós aprendemos que as plantas não nascem sem água e sem luz.A água que nós colocamos no primeiro dia fez nascer uma pequena e branca raiz de 1cm.


Grupo 4: Nós aprendemos que para uma planta crescer ela precisa de água, luz, terra e carinho. Carinho é cuidar bem da planta. A planta tem vida porque ela está crescendo.


Observação: as condições propostas pela professora para a realização das experiências foram as seguintes:


Grupo 1: água, luz, quatro feijões, algodão

Grupos 2: água,quatro feijões, algodão, sem luz

Grupos 3: água somente no primeiro dia, sem luz, quatro feijões, algodão

Grupo 4: água, terra, quatro feijões, luz diariamente

domingo, 14 de novembro de 2010

TCC - Encerrando uma maravilhosa etapa !!! - Eixo IX


Agora no Eixo IX do curso de Pedagogia (EAD) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul já é possível vislumbrar o tão almejado diploma de graducação. Nesta etapa minha total dedicação está sendo destinada a escrita do TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) momento em que todo(a) aluno(a) está relatando uma experiência significativa realizada no estágio curricular, que foi realizado no primeiro semestre deste ano. Estou escrevendo sobre a experiência que vivenciei com minha turma de segundo ao colocar em prática Arquiteturas Pedagógicas utilizando a metodologia de Projetos de Aprendizagem. Este tipo de projeto pressupõe que tudo parte do interesse dos alunos desde a escolha de um tema de interesse até a busca por informações através de pesquisas e investigações. Para mediar os PAs minha turma contou com as novas tecnologias de comunicação e informação e os projetos foram desenvolvidos no laboratório de informática da escola.
Foram momentos de ricas aprendizagens para todos envolvidos nesta busca por novos saberes, professora e alunos vivenciaram momentos de desafios, percalços e muitas aprendizagens nesta trajetória de construção dos Projetos de Aprendizagem. Os alunos trabalharam divididos em sete grupos, distribuídos a partir de temas(assuntos) de interesse que foi o fio condutor para a busca e pesquisa. Utilizando o pbworks como ambiente virtual para hospedar os PAs, os alunos do segundo viveram momentos muito significativos de interação, cooperação e autonomia. Através desta proposta pedagógica inovadora os educandos penetraram em um mundo de saberes e encantamento pela descoberta movidos exclusivamente pela curiosidade que naturalmente faz parte da essência do ser humano, os pequenos alunos realizaram trabalhos maravilhosos !!
Juntamente, com os alunos a professora regente da classe rumou ao desconhecido superou alguns desafios e foi em busca de uma nova concepção um novo paradigma no que se refere ao aprender/ensinar. Foi através da aplicação dos Projetos de Aprendizagem que a educadora pode experimentar momentos de ricas aprendizagens, não de maneira linear ou programada, mas através da busca onde o limite imposto era tão somente a aquisição de conhecimentos de maneira interdisciplinar.

sábado, 13 de novembro de 2010

Revisitando Eixo VIII

Visualizando a reta final do curso de Pedagogia Modalidade a Distância(PEAD) tenho a oportunidade de relatar um pouco sobre minha vivência no estágio curricular que foi realizado no Eixo VIII no primeiro semestre de 2010. Foi um momento muito especial em minha trajetória como aluna do curso mencionada anteriormente pois, neste período pude colocar em prática todas as aprendizagens adquiridas no decorrer de sete semestres.

O Projeto de Estágio foi uma proposta na qual a professora(estagiária) colocou em prática as aprendizagens adquiridas ao longos de sete semestres, neste momento a educadora aprimorou sua prática pedagógica amparada pelas teorias estudadas . Como tema central do estágio uma Arquitetura Pedagógica por Projetos de Aprendizagem como âncora deste período, pois os objetivos pedagógicos estavam centrados nos alunos, promovendo assim um processo de autonomia, interação entre os pares, colaboração e cooperação. Entende-se por Projeto de Aprendizagem a formulação de questionamentos por parte dos alunos que apresentam-se como sujeitos que irão construir seu conhecimento amparados por saberes já existentes e na busca em esclarecer suas dúvidas e comprovar suas certezas, através da pesquisa e da investigação. Citando o texto Perguntas Inteligentes: O que é isto? de Beatriz C. Magadalena e Iris E. T. Costa:


" Parece que já é evidente , para a maioria, que quando falamos em Projetos de Aprendizagem, estamos nos referindo a uma proposta de trabalho, em sala de aula, onde são privilegiadas as questões de investigação que nascem dos interesses e necessidades dos alunos e a busca autônoma de respostas para elas. Parece que já está claro também que, neste processo, há um princípio de liberdade, dentro de uma estrutura flexível e em rede, que possibilita aos alunos construírem conhecimentos a partir das interações com professores, colegas e a sociedade de maneira geral."




Minha prática pedagógica foi norteada pela busca na construção do conhecimento de forma ampla e dinâmica através da interação com o meio (objetos e pessoas). Através da interação com o ambiente desenvolvendo assim no aluno(os) suas estruturas mentais que possibilitem a compreensão do mundo exterior visando resolver os questionamentos que esse mundo provoca. O Projeto de Estágio foi baseado na teoria de conhecimento de Jean Piaget, cujo principal objetivo é o aluno e tem como foco a aprendizagem e o desenvolvimeto infantil observando seus estádios. Como nos diz o texto Desenvolvimento de Aprendizagem de Jean Piaget:


[ ...] "o desenvolvimento é um processo que se relaciona com a totalidade de estruturas do conhecimento. Aprendizagem apresenta o caso oposto. Em geral, a aprendizagem é provocada por situaçõeso provocada por um experimentador psicológico; ou por um professor, com referência a algum ponto didático; ou por uma situação externa."[...]


E juntamente com uma turma de segundo ano do ensino fundamental que ocorreu meu estágio curricular, cujo tema central foram os Projetos de Aprendizagem mediados por ambiente informatizado cujo resultado apontou caminho para meu trabalho de conclusão de curso.



Referências:

MAGDALENA, Beatriz C. e COSTA, Iris E.T. - Perguntas inteligentes: O que é isto?

PIAGET, Jean - Desenvolvimento e aprendizagem - texto traduzido por Paulo Francisco Slomp do original no livro de: LANATTELLY, C.S e STENDLER, F. Reading in child behavior and development. New York Brace Janovich, 1972

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Revisitando Eixo VII


Voltar novamente ao Eixo VII remete a refletir nas aprendizagens vislumbradas durante este período como aluna do PEAD. Ao reler os textos e a atividade postada na interdisciplina de Didática, Planejamento e Avaliação que propôs que os alunos refletissem sobre quais marcas pedagógicas e lembranças gostariam de deixar em seus alunos. Foi um momento de muita reflexão, pois deixar marcas é algo muito significativo tanto podemos marcar de maneira negativa ou positiva a vida de nossos alunos. Neste momento foi inevitável lembrar de minhas professoras principalmente as do ensino fundamental aquelas primeiras educadoras que passaram em minha vida escolar. Algumas lembrei com saudade já outras mal lembrava seus nomes.Percebi então a importância que nós professores exercemos, podemos definitivamente marcar a vida de nossos alunos para sempre entrar na história de suas vidas. E de que maneira estamos deixando estas marcas? Que tipo de marcas? São positivas? Negativas? Daqui a alguns anos nossos alunos poderão dar depoimento de nós como mestres? Ou como alguém que eles nem lembram mais o nome? Estes questionamentos povoaram meus pensamentos quando a atividade acima foi lançada e após ler o texto: O menininho de Helen Buckley onde a autora descrevia a rotina em sala de aula de um pequeno aluno que chegou a escola cheio de criatividade, e com muitas ideias, e aos poucos aprendeu que somente sua professora sabia tudo e que lhe restava apenas era somente copiar, imitar não era lhe dado espaço para criar tinha apenas que reproduzir. E como diz o texto:
E muito cedo o menininho aprendeu a esperar e a olhar e a fazer as coisas exatamente como a professora. E muito cedo ele não fazia mais as coisas por si próprio.

Infelizmente sabemos que este pequeno trecho é a mais pura realidade e que muitas crianças vivenciam em seu cotidiano escolar tais aprendizagens, baseadas na prática autoritária de suas professoras(es) que não olham seus alunos como um ser único dotado de vontades, interesses, portadores de vivências fora do contexto escolar. Tais docentes deixam marcas extremamente negativas na vida de seus alunos principalmente nas áreas afetivas e cognitivas .
Foi um ótimo momento para refletir proposto por esta atividade, não somente na época em que foi realizada, mas hoje quase terminando esta trajetória como aluna do PEAD é muito válido revisitar textos tão importantes que de maneira alguma podem ser esquecidos e que sempre devem estar muito presentes como um alerta para nós profissionais da educação, que devem ter sua prática pedagógica baseada no respeito, no acolhimento de ideias, no estímulo, na prática da solidariedade, no olhar diferenciado, no comprometimento com a qualidade do ensino, na responsabilidade em tratar com vidas e principlamente em deixar marcas de afeto e amizade porque a aprendizagem eficaz só se dá através da sincronia entre três vértices: aluno, professor e afetividade.

“Prefiro pensar que o aprendizado vem dos primeiros contatos e vivências dos mestres que por longos anos tivemos, desde o maternal. As lembranças dos mestres que tivemos podem ter sido nosso primeiro aprendizado como professores. Suas imagens nos acompanham como as primeiras aprendizagens. (...) Repetimos traços de nossos mestres que, por sua vez, já repetiam traços de outros mestres. Esta especificidade do processo de nossa socialização profissional nos leva a pensar em algumas marcas que carregamos. São marcas permanentes e novas, ou marcas permanentes que se renovam, que se repetem, se atualizam ou superam”. (Miguel Arroyo, Ofício de Mestre, 2002, p. 124)


segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Refletindo !!!

A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores.”
Jean Piaget

Ao iniciar esta reflexão me reporto a esta frase de muito significado em minha trajetória como aluna do PEAD, pois ao longo desta trajetória que já duram aproximadamente nove semestres é que através da educação sinto minha prática pedagógica modificada e através dela meus alunos tem tido aulas melhores, melhor qualidade no ensino e momentos prazeroso de aprendizagens ricas e significativas. Através da educação fornecida pelo curso de Pedagogia da UFRGS minha sala de aula foi impactada, a unidade escolar conheceu projetos inéditos e inovadores (Projetos de Aprendizagem) as TICS foram inseridas junto a minha turma abrindo caminho e despertando desejo em outros colegas professores. A turma 20B da qual sou professora titular tem o maior número de acessos ao laboratório de informática de toda escola são muitos exemplos e evidências que poderia citar nesta postagem da importância e do impacto que a educação tem realizado em minha prática docente, por este motivo esta reflexão visa dar uma pequena amostra de como é possível transformar, criar e inventar um novo jeito de oferecer educação pública com qualidade.

Revisitando Eixo VI

Revistar o Eixo VI foi sem dúvida encontrar uma atividade que remete ao atual momento que estou vivenciando na construção de meu TCC. A interdisciplina de Filosofia da Educação propôs um atividade que fazia com que os alunos pudessem entrar em contato com o significado de argumento e premissa, para que nós pudéssemos desenvolver e aprimorar nossa escrita no que diz respeito a mostrar através de argumentos consistentes nossas aprendizagens.
Nesta fase de escrita do TCC nada é mais útil do que voltar para esta atividade e reler sobre argumento e premissa, pois é justamente agora que precisamos demonstrar através de argumentos sólidos e embasados o que realmente aprendemos ao longo de oito semestres no curso de Pedagogia EAD. Esta foi mais uma interdisciplina que colaborou e instrumentalizou minha jornada como aluna do PEAD, pois me colocou em contato com textos e atividades que desenvolveram minha capacidade de autoria e argumentação.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

15 DE OUTUBRO - DIA DO PROFESSOR !!!

Ache essas e outras imagens no site Mensagens & Imagens

[red][b]Mande mais imagens pelo site www.mensagenseimagens.com.br[/b][/red]

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Revisitando Eixo V

O Eixo V de minha trajetória no curso de Pedagogia séries iniciais -modalidade a distância da UFRGS tornou-se uma marca muito importante, pois foi neste momento que entrei em contato pela primeira vez com o tema que seria no futuro o gerador de meu Trabalho de Conclusao de Curso (TCC). Foi no segundo semestre do ano de 2008 que a interdisciplina do Seminário Integrador V propos uma atividade inédita para todos os alunos do PEAD, ou seja, uma proposta inovadora em termos de construçao de conhecimento e busca por novas aprendizagens. A atividade 4 lançada com a proposta de que os alunos divididos em grupos por afinidade de assuntos elaborassem um Projeto de Aprendizagem. Muitos questionamentos surgiram entao:
- O que sao Projetos de Aprendizagem?
- Como se faz?
- O que fazer primeiro?
- O que sao duvidas provisorias e certezas temporárias?
- Qual a importancia da pergunta norteadora?
- Para que serve um Mapa conceitual? Como se faz?
Estas e muitas outras dúvidas permeavam nossas conversas a partir do lançamento da atividade. Em primeiro lugar o professor Silvestre pediu para que os alunos do PEAD elaborassem perguntas, muitas perguntas sobre qualquer assunto ou curiosidade. Desta forma, na aula presencial do dia 19/08/08 grupos foram formados e muitas perguntas emergiram por parte dos alunos. Foi criado um pbwiki(na época era assim que se chamava o ambiente virtual que abrigava os PAs) e la foram lancadas todos os questionamentos elencados pela turma de Gravatai, ao todo 175 perguntas com os mais variados assuntos. Logo apos, os alunos foram divididos em grupos por tema de interesse, fiquei no grupo de numero 1 que escolheu pesquisar sobre politicas educacionais, juntamente comigo as colegas: Ivete, Maria Magdalena, Marta Cruz, Rosali e Vera Prates. Foi meu primeiro contato com Projetos de Aprendizagem, pois nunca havia ouvido sequer falar de tal metodologia, as duvidas como ja mencionei eram varias, mas fomos interagindo, pesquisando, investigando e o PA foi ganhando forma. O Projeto de Aprendizagem foi desenvolvido ao longo do Eixo V, meu grupo pesquisou sobre "Ervas Medicinais", ou seja, como se poderia aliar um assunto de senso comum com educaçao e investigaçao científica onde a comunidade escolar pudesse ser envolvida e participar. Foi maravilhoso, tudo era novidade motivaçao e interesse; ate porque tudo partiu dos alunos o professor simplesmente facilitou nossas aprendizagens, desafiou através dos comentários e mediou nos momentos de incerteza. As trocas e interaçoes fizeram com que o grupo 1 conseguisse superar as barreiras quanto aos pontos de vista divergentes, a cooperaçao entre os componentes foi ponto decisivo para a concretizacao do Projeto aprendemos a trabalhar a distancia em momentos distintos exercendo autonomia e autoria. Muito tempo depois, apliquei com meu alunos do segundo ano a metodologia de Projetos de Aprendizagem em meu estágio curricular, que tornou-se base para meu TCC. Hoje estou escrevendo e relatando a experiência que vivenciei com meus pequenos alunos na construçao dos PAs em outra pesrpectiva, ou seja, com olhar de professora de alguém que desafiou, instigou e mediou muitas aprendizagens presenciou momentos de desafios e de conquistas, teve dúvidas e inseguranças, mas que principalmente aprendeu muito com este novo conceito de ensinar/aprender partindo do que o aluno quer saber e nao dando nada pronto ou elaborado, mas permitindo a busca e a investigaçao para a construçao efetiva de conhecimento. Como ja mencionei experimentei os dois lados, na visao de aluna no Eixo V e no papel de professora no Eixo VIII. Se pudesse definir estas aprendizagens em somente uma unica palavra eu diria DESAFIO ... um desafio muito prazeroso e inesquecível.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Revisitando Eixo IV

O Eixo IV trouxe muitas aprendizagens de real significado para minha trajetoria como aluna do PEAD, certamente ao revisitar o as atividades do Eixo IV foi sem duvida um momento muito prazeroso e significativo. Logo que iniciei a reler as atividades do primeiro semestre do ano de 2008 me deparei com uma atividade da interdisciplina Seminario Integrador IV que esta muito ligada com a proposta do meu TCC (Trabalho de Conclusao de Curso); estou me referindo a atividade de numero 5 intitulada "Trabalhando com Perguntas". A referida atividade teve como objetivo desenvolver a arte de fazer perguntas envolvendo alunos e professores, pois a proposta lancada pela interdisciplina era justamente para que as alunas do PEAD ja exercendo a docencia pudessem perceber a grande importancia de saber desafiar os alunos para que eles aprendessem a questionar sobre qualquer tipo de assunto. Agora ja no Eixo IX estou me dedicando a escrever meu TCC baseado em uma Arquitetura Pedagogica utilizando a metodologia dos Projetos de Aprendizagem, cujo desenvolvimento se da a partir de perguntas feitas pelos alunos; a partir de suas curiosidades e que acontece o surgimento de um PA. Esta atividade foi sem duvida uma preparacao para o desenvolvimento dos Projetos de aprendizagem e a partir dela tive uma maior compreensao sobre o sentido que tem as perguntas feitas pelos alunos no cotidiano escolar, como os questionamentos dos alunos revelam sua compreensao do mundo e tambem o papel do professor mediante as perguntas dos alunos, nao trata-se tao somente de responder as perguntas , mas sim desafiar cada vez mais os educandos e incentiva-los a partirem em busca das respostas porque atraves da investigacao e da curiosidade e que efetivamente acontecesse a aprendizagem. Ao ler o texto: Qual e a questao? as autoras expoem de maneira absolutamente pratica como os professores deveriam criar situacoes e ambientes apropriados para que os educandos pudessem contruir suas aprendizagens; a partir de suas curiosidades e interesses. Para ilustrar melhor meu pensamento cito um trecho do texto mencionado acima onde diz:



"Se tomassemos em consideracao as informacoes que ja temos sobre as criancas e nos mesmo em criar ambientes abertos a exploracoes e interacoes, onde os alunos pudessem alimentar seus interesses e curiosidades, efetuar escolhas e ter tempo necessario para experimentacoes. Ambientes onde ha "lugar" para atividades definidas pelo proprio aprendiz de modo que este possa sentir-se relativamente livre para construir e para reinventar, para receber e para responder a desafios, para manifestar seu mundo interior, um ambiente, ao mesmo tempo, acolhedor - que aceita ideias e erros - e desafiador, no sentido de provocar aprendizagem." (MAGDALENA e COSTA, 2003)




Referencia:

Internet em sala de aula: com a palavras os professores. Porto Alegre: Artemed, 2003

MAGDALENA, Beatriz C. e COSTA, Iris E. T.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Aprendizagens adquiridas !!!

Neste atual momento de minha caminhada já no Eixo IX, prestes a encerrar este maravilhoso curso de graduação na UFRGS posso afirmar que muito tenho aprendido e todas as áreas de minha vida foram, certamente, impactadas por novos saberes. Ao revisitar os Eixos I,II e III do PEAD pude novamente fazer as leituras com mais tranqüilidade e também entender conceitos que outrora não haviam me ficado claros, talvez pelo acúmulo de atividades pela pressão de datas não sei explicar o fato é que ao reler e refletir, novos saber foram acrescentados aos que já possuía. Me parece que tudo agora faz mais sentido tudo se conecta interliga formando uma rede de saberes. Estou muito satisfeita com esta proposta, pois também favorece na hora de escrever o TCC, pois quanto mais leitura melhor é o aprimoramento da escrita, e isto é fato inegável.

Revisitando interdisciplina - Eixo III


No Eixo III do curso de graduação em Pedagogia Séries Iniciais -modalidade a distância no ano de 2007, a interdisciplina Seminário Integrador propôs um grande desafio para os educandos. A atividade solicitada pelo professor tinha como objetivo construir os conceitos de evidência e argumentação junto a turma do Pólo de Gravataí, para tanto, os alunos deveriam assistir ao filme intitulado Doze homens e uma Sentença. Esta atividade foi bastante interessante pois, não tratava-se apenas de olhar um filme e apreciar a atuação dos maravilhosos atores o mais importante era manter um olhar atento aos detalhes e também as evidências apresentadas durante as cenas e também a argumentação feita de maneira magnífica pelo ator Henry Fonda. Foi sem dúvida um exercício inusitado e desafiante para mim como aluna do PEAD, lembro que na época não entendi o porque do professor ser tão enfático quando solicitava que esta atividade serviria para que os Portfólio de Aprendizagem fossem recheados de evidências e argumentação de nossa trajetória. Comecei neste período(Eixo III) a aprender que os trabalhos realizados deveriam mostrar muitas evidências de minhas aprendizagens e que minha argumentação ao escrever deveriam demonstrar autoria e embasamento teórico. Como foi importante esta atividade, pois muito tempo depois no EixoVIII durante o estágio curricular coloquei em prática as aprendizagens adquiridas e minha escrita revelava evidências de minha prática pedagógica e também argumentação sustentada em um aporte teórico. Agora em fase final já na escrita do TCC, revisitando esta atividade tenho compreensão da importância dos conceitos desenvolvidos pela interdisciplina Seminário Integrador que nos preparou a todos(alunos) para o final desta maravilhosa caminhada.

Revisitando interdisciplina - Eixo II



Ainda revisitando os semestres anteriores, as leituras parecem fazer maior significado para mim , visto que, no atual momento um longo caminho já foi trilhado nesta trajetória de aquisição de conhecimento ao longo de quase nove semestres como aluna do PEAD. A interdisciplina Desenvolvimento e Aprendizagem sob o enfoque da Psicologia (Eixo II) nos fez entrar em contato com as diversas teorias que tratam sobre a aquisição do conhecimento. Ao reler o texto Epistemologia Genética (disponibilizado no ano de 2007) pude recordar o que já sabia e entender o que na época não havia me ficado claro; talvez por falta de embasamento teórico. Este texto me fez refletir sobre a importância do profissional da educação de conhecer como se dá a origem do conhecimento humano para melhor entender os alunos que a cada dia partilham do mesmo espaço com o professor. Muitas da teorias de origem do conhecimento são reproduzidas em nossas escolas todos os dias, sem ao menos o professor entender por qual teoria sua prática pedagógica é influenciada e regida. A epistemologia genética partiu de muitos estudos realizados por Jean Piaget e suas observações do comportamentos de crianças em idades variadas. As teorias que tentam explicar o processo de aprendizagem são muitas, elas podem ser classificadas em três categorias conforme os critérios epistemológicos:
- Empirismo: o sujeito é um recepiente vazio e precisa ser preenchido pelo objeto(meio físico e social). A teoria Behaviorista é representante do empirismo.
- Apriorismo: o sujeito já nasce com conhecimento herdado geneticamente. Não é valorizado o objeto(meio físico e social) A teoria Gestalt representa a sustentação epistemológica do apriorismo.
- Interacionismo: o conhecimento acontece através da síntese permanente das condições internas do sujeito e do meio no qual ele está inserido, entre a maturação e a experiência adquirida. A epistemologia genética representa o interacionismo.
Trazendo estas teorias para a minha realidade penso que minha prática pedagógica está dividida em dois momentos distintos: antes do PEAD e depois do PEAD, com certeza poder obter conhecimento e aprender nos leva a refletir e identificar modelos pedagógicos adquiridos de formações muito antigas certamente baseadas no empirismo e apriorismo, que "sustetavam" até então um modelo de professora que já não faz mais sentido, pois o conhecimento não pode ser transmitido somente de forma verbal, mas as relações do sujeito com seu mundo através da ação mediada pelo eucador é que farão dos alunos sujeitos ativos, pensantes, autônomos, solidários enfim seres aptos para viver e contribuir para a sociedade.

Revisitando interdisciplina - Eixo I



















Ao revisitar as interdisciplinas do Eixo I me deparei com textos e atividades muitos interessantes dos quais não lembrava mais. Com intuíto de achar um texto ou uma atividade significativa que me remetesse ao atual momento que estou vivenciando, ou seja, a escrita do TCC encontrei então um texto em forma de slides que serviria de base para a realização de dois desafios na interdisciplina de Educação e Tecnologias da Comunicação e Informação (TICs) bem no ínico da trajetória do PEAD. A proposta da interdisciplina era a de se trabalhar com o conceito de TICs e sua aplicação no contexto escolar. A atividade era justamente colocar a importância das TICs dentro do ambiente escolar, visto que, o mundo já estava e está impactado pelas profundas mudanças que as tecnologias de informação e comunicação têm gerado. A escola não pode ficar distante e indiferente a todo este movimento de transfomação que atinge as pessoas ,a forma de comunicação, entretenimento e a aquisição de conhecimento devido as grandes transformações que as TICs tem gerado.Me reportei então ao ano de 2010, em vias de conclusão do curso e posso concluir que as TICs são uma realidade em minha prática pedagógica, elas sem dúvida são ponto relevante na mudança do ensinar/aprender vivenciados por mim em meu estágio curricular no qual optei trabalhar com Arquiteturas Pedagógicas inserindo Projetos de Aprendizagem com minha turma de segundo ano do ensino fundamental. A partir, da utilização das TICs em minha prática pedagógica a proposta para o TCC foi encaminhada, pois vivenciar com uma turma de segundo ano das séries iniciais os PAs foi sem dúvida possível graças ao acesso aos novos recursos tecnológicos utilizados como ferramenta didático-pedagógica.

"Temos, porém, a noção do longo caminho que há ainda a percorrer para que a integração das TICs seja verdadeiramente transversal nos currículos e feita de forma sistemática e planejada, em vez de pontual e espontânea ....". Então, "uma escola que não recorra, ou melhor, que não integre os novos meios informáticos, corre o risco de se tornar obsoleta".
(PAIVA, 2002). PAIVA. J. (2002) - As Tecnologias de Informação e Comunicação: Utilização pelos professores.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Trabalho de Conclusão de Curso - TCC


Durante meu estágio curricular desenvolvi com minha turma Projetos de Aprendizagem, uma inovação na unidade escolar General Daltro Filho e também um desafio em minha carreira docente. A partir, desta prática pedagógica ficou evidenciado que meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) deveria contemplar questões relativas à minha experiência prática para a realização dos Projetos de Aprendizagem. Os questionamentos mais importantes levantados neste período foram os desafios, aprendizagens dos alunos e da professora e os percalços enfrentados ao longo da trajetória de construção dos PAs com uma turma de alunos bem pequenos; do segundo ano do ensino fundamental.

Gostaria de destacar duas questões buscadas no pbworks do Pólo de Gravataí que abrem possibilidades para elaboração do meu TCC. As questões são as seguintes:

· Desenvolvimento cognitivo dos alunos: possíveis influências das práticas pedagógicas do estagiário nos avanços da construção da autonomia, da colaboração e aprendizagem dos alunos em sala aula e ou nos ambientes informatizados.

· Uso das tecnologias e mídias: possíveis mudanças na compreensão e formas de uso das tecnologias no contexto das arquiteturas pedagógicas e trabalhos propostos no estágio – fomento do trabalho interativo, de autoria, a busca de diferentes fontes de informação, de mídias diversificadas e suas repercussões na aprendizagem dos alunos;

sábado, 12 de junho de 2010

Avaliação X Aprendizagem







Avaliação, assunto que preenche reuniões pedagógicas e momentos de descanso na sala dos professores, não existe tempo nem momento especial em que este assunto não esteja presente. Esta semana fiz juntamente com a orientadora educacional, e a diretora da escola o conselho de classe da turma do 2º ano da qual sou professora titular e aluna estagiária até o presente momento. Foi uma tarde de muita conversa, análise e reflexão de tudo o que foi feito durante o primeiro trimestre deste ano de 2010, é neste momento que passamos por todos os alunos e conversamos sobre como vai a aprendizagem de cada um. A avaliação dos alunos da turma 20B é feita através de parecer descritivo dando assim, um retorno para os pais sobre os avanços conquistados pelos alunos ao longo dos primeiros três meses do ano. Penso que quando o professor precisa avaliar seus alunos deve neste momento lançar um olhar sobre o todo e não sobre partes fragmentadas; o "ser" (aluno) é único, complexo, cheio de conhecimentos anteriores à escola, tem vontades, anda, fala, pensa, tem seu próprio ritmo e percebe o mundo que o cerca a sua maneira. É exatamente, por lidarmos com seres humanos e não com máquinas, animais ou plantas é que a avaliação deve em primeiro lugar respeitar o aluno desde os instrumentos que vão ser utilizados para fazer o diagnóstico até o momento em que as informações vão ser repassadas aos pais ou responsáveis. Acredito que a avaliação deve ser inclusiva , não autoritária e voltada para o desenvolvimento do aluno como um todo, citando LUCKESI , 1997 que nos diz:

“ Na avaliação inclusiva, democrática e amorosa não há exclusão,mas sim diagnóstico e construção. Não há submissão, mas sim liberdade. Não há medo, mas sim espontaneidade e busca. Não há chegada definitiva, mas sim travessia permanente em busca do melhor. Sempre !”

Realizei com meus alunos alguns trabalhinhos de português e matemática para ver como eles estão indo, não falei para eles sobre prova ou avaliação simplesmente disse que as mesmas atividades que eles estavam acostumados a realizar em aula, deveriam fazê-las com atenção e capricho e eu iria recolher para olhar e depois devolveria para eles. Tudo foi tranquilo, eles fizeram as atividades com atenção e capricho, leram com calma ,fizeram silêncio para que todos pudessem pensar com calma em um ambiente apropriado. Percebi neles comprometimento e a maioria apresentou suas aprendizagens de maneira muito satisfatória, o que me deixou imensamente contente. Como já mencionei quando penso em avaliação é um todo e não partes, e esta (avaliação) é feita diariamente em sala de aula quando tenho a oportunidade de observar meus alunos nas mais diversas situações sejam elas de aprendizagem, momentos informais ou em suas relações interepessoais. Como dizem HOFFMANN (1993) e LUCKESI (1995):

[...] "Os momentos das aulas contituem excelentes oportunidades para avaliarmos o aluno como um todo: suas atitudes, seus valores, sua participação, seu interesse, sua vivência e experiência, seu relacionamento, seu espírito de iniciativa, sua postura, respeito e tantos atributos, além de seu desempenho intelectual" [...]

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Projetos de Aprendizagem


Sinto-me motivada por esta experiência ímpar e posso perceber que os Projetos de Aprendizagem que os alunos da turma 20B estão realizando tornam-se a cada dia realidade, o que parecia no ínicio difícil de ser colocado em prática hoje percebo como uma conquista, um desafio sendo superado. Lendo o texto de Iris E. Tempel Costa e Beatriz Corso Magdalena - Revisitando os Projetos de Aprendizagem, em tempos de web 2.0 pude perceber que meus alunos estão no caminho certo e demosntram construções cognitivas, pois um trecho do texto citado acima diz que:
"È preciso salientar que os alunos , em especial os menores, tem inquietações que não vem facilemente à tona. Assim é necessário sentar com eles com muita calma e procurar escutá-los, sem induzir e direcionar."
Já passei por esta situação no ínicio da construção dos Projetos de Aprendizagem, quando foi necessário ouvir as perguntas dos alunos, chamá-los um por um e ir desafiando, perguntando até conseguir entender o que eles realmente gostariam de pesquisar, sobre qual assunto eles tinham realmente interesse.
Lembro que o grupo número 7 composto somente por meninas aproximaram-se, pois uma delas gostaria de saber sobre plantas e flores; as outras duas demonstraram interesse também por este assunto. Mas, quando o grupo se reuniu elas não conseguiam saber o que realmente gostariam de saber uma dava uma ideia, outra falava outro assunto e nas idas e vindas; passaram por flores, plantas, acharam que este assunto não era tão bom assim. Me chamavam a todo instante, pois não conseguiam encontrar o que realmente queriam, lembro que no meio do diálogo das três até pensaram em trocar de assunto resolveram então pesquisar sobre países, o que tornou-se infrutífero, visto que, não concordavam na escolha de um único país suas ideias não combinavam. Foi então que sentei com elas e comecei uma longa conversa. Citando o texto acima que nos diz:
"Fazer florescer e tornar mais preciso o que eles sabem e buscam é um passo fundamental no processo de construção cognitiva".
E finalmente, floresceu o tema do grupo "Plantas Carnívoras" o que foi de agrado e aceitação de todas. O tema gerador do PA então surgiu, quando uma delas mencionou que já havia lido alguma coisa sobre o assunto, contou para mim e para as colegas. Todas então ficaram impressionadas e empolgadas em descobrir tudo sobre as tais plantas carnívoras. Lembro que no dia seguinte uma das meninas trouxe para mostrar algumas fotos que ela havia buscado na internet e resolveu imprimir e trazer para aula, compartilhando assim com suas colegas de grupo e também com todos da turma. Foi muito interessante este movimento do grupo sete que no início estava cheio de dúvidas e incertezas, que partiu com uma ideia inicial e esta após muita conversa, discussão e trocas transformou-se em uma questão instigante e de interesse do grupo. Este grupo tem dado continuidade ao seu Projeto de Aprendizagem e até o momento percebo grandes conquistas e aprendizagens por parte de todas componentes do grupo.