quinta-feira, 19 de novembro de 2009

QUEM SÃO OS ALUNOS QUE PROCURAM A EJA?


Os alunos que procuram EJA são jovens e adultos cada grupo com suas características desta forma heterogêneos e com alguns traços bem marcantes e de certa forma muito parecidos, pois todos tem histórias de vida sofridas e marcadas por lutas e desafios, são socialmente desfavorecidos e por algum motivo todos deixaram a escola regular por não conseguirem estudar na idade adequada.
Os alunos jovens que procuram a EJA apresentaram problemas na escola seriada regular tais como: indisciplina, desvio de idade padrão, desinteresse, evasão, drogas, gravidez precoce, multirepetência. Estes alunos são ansiosos, idealistas, inseguros, confusos, menos interessados, tem maior facilidade para aprender. Já os alunos adultos são mais interessados, tem maior dificuldade em aprender, demonstram maior interesse pelos estudos, são mais respeitosos com os professores, desejam maior qualificação profissional e melhor colocação no mercado de trabalho.
Estes dados foram levantados através de pesquisa de campo proposta pela interdisciplina EJA, Eixo VII . Através dos relatos de professores da EJA meu grupo pode entender melhor qual o perfil deste aluno que procura estudar após ter abandonado a escola regular; quais são suas características qual o motivo que o levou voltar para escola? Através deste trabalho posso perceber a importância que os professores da EJA exercem e de como estes podem contribuir para que todos estes alunos jovens e adultos recuperem tudo aquilo que foi perdido longe da escola.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

TEMAS GERADORES


Trabalhar com temas geradores é contextualizar as aprendizagens de maneira efetiva, pois de nada adianta ensinar para os educandos conteúdos previamente classificados em uma lista enorme de assuntos que nada dizem e não acrescentam nada na vida dos alunos. Tomo como exemplo a célebre frase encontrada nas velhas cartilhas para alfabetizar que dizia: “Eva viu a uva”, Quem era esta mulher, porque se chamava Eva? Onde ela morava? Será que gostava de uva? Onde ela via esta uva? Estas são algumas das perguntas que posso imaginar serem feitas por milhares de alunos, senão milhões que um dia leram esta afirmação. Será que as crianças que entraram em contato com esta frase algum dia estiveram interessadas em aprender sobre uma mulher chamada Eva? E sobre uvas, eles também estariam interessados? Falando agora de minha prática docente, sempre percebi que todos aqueles assuntos que eram de interesse dos alunos eles sempre aprendiam melhor de maneira mais rápida e não esqueciam com o passar do tempo, pois eram significativos. Temas geradores surgem através do diálogo entre professor e aluno, nascem de uma curiosidade, necessidade ou vontade de aprender sobre determinado assunto; produzem conhecimento, novas experiências e trocas insubstituíveis entre professores e educandos em um movimento de práxis-teoria-práxis.

Pedagogia por Projetos

A Pedagogia por Projetos favorece a aprendizagem dos alunos não importando qual faixa etária, ou série que eles se encontram. Na Educação Infantil o professor trabalha de forma mais lúdica com seus alunos explora mais a oralidade, pois os pequenos alunos ainda não sabem ler nem escrever; desta forma ler histórias, mostrar gravuras, desenhos apresentar personagens torna o projeto mais rico e atraente para as crianças. Já nas séries iniciais o professor pode utilizar vários recursos com os alunos, pois já se encontram mais maduros e já desenvolveram habilidades que permitem ao docente propor caminhos mais audaciosos e cada vez mais desafiar aos alunos a buscarem novos conhecimentos. Tanto na educação infantil quanto nas séries iniciais trabalhar por projetos faz com que os alunos busquem novas aprendizagens, desenvolvam hábitos e atitudes de cooperação e estabeleçam conexões entre seus conhecimentos prévios e os novos saberes que serão construídos ao longo do projeto.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Concepções sobre Educação de Jovens e Adultos


Para que estes jovens e adultos não sintam-se fora de sintonia com o fazer da escola é preciso adequar currículos e métodos de ensino, partindo assim das experiências e histórias de cada um para uma aprendizagem significativa e associada as suas realidades cotidianas, pois todos tem condições de aprender e cognitivamente como nos diz Palácios (1995, p.312) “ as pessoas humanas mantêm um bom nível de competência cognitiva até uma idade avançada (desde logo, acima do 75 anos) “. Por tratar-se de um público específico homogêneo em relação à idade e falta de acesso a escola e heterogêneo quanto à diversidade de histórias, vivências os alunos da EJA precisam ser visto pelos professores de maneira peculiar, lançando um olhar diferenciado no que diz respeito ao aproveitamento das relações com o mundo que estes alunos possuem; trazendo toda esta riqueza para dentro da sala de aula revertendo assim em ricas e frutíferas aprendizagens, partindo da identidade de cada um e de seus conhecimentos prévios suas visões e leituras de mundo fazendo uma ligação entre os conteúdos escolares e a vida dos estudantes. “ O adulto está inserido no mundo do trabalho e das relações interpessoais de um modo diferente daquele da criança e do adolescente.Traz consigo uma história mais longa(e provavelmente mais complexa)de experiências, conhecimentos acumulados e reflexões sobre o mundo externo, sobre si mesmo e sobre as outras pessoas.” (Oliveira)
Fazer com que Jovens e Adultos superem o desafio de adentrarem na escola após longos anos sem estudar não é tarefa fácil, pois se a proposta pedagógica que for oferecida não resgatar nestes cidadãos suas identidades como seres humanos, estimular sua participação efetiva n sociedade e fazê-los compreender a importância e utilidade da educação em suas vidas; certamente muitos irão evadir novamente da instituição escolar. Citando Oliveira, “ A escola voltada à educação de jovens e adultos, portanto, é ao mesmo tempo um local de confronto de culturas"

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

E SEU NOME É JONAS

Como seria a história do menino Jonas nos dias de hoje? Com certeza seria uma história cheia de obstáculos e permeada de preconceitos, pois ser “diferente” não importa a época é sempre uma barreira na vida de pessoas como Jonas. Em nossa sociedade percebemos o quanto é complicado para que as pessoas aceitem e pensem naquelas que apresentam algum tipo de necessidade, pois nossa cultura é para aqueles que falam, ouvem, sabem locomover-se e não tem nenhum tipo de limitação mental ou física. Em se tratando de diagnóstico um menino como Jonas não precisaria passar três anos dentro de um hospital para que soubessem que ele não era um deficiente mental, pois hoje em dia desde o nascimento as crianças passam por exames que são capazes de detectar qualquer tipo de doença; e no caso do menino, a surdez teria sido prematuramente descoberta. Socialmente em nossos dias os surdos têm uma vida bastante ativa e sua participação em todos os segmentos da sociedade é notória, Jonas nos dias de hoje teria mais acesso a educação e sua família teria maior apoio em termos de informação e o menino não passaria por tantos traumas e tristezas, pois sua mãe conseguiria compreendê-lo melhor e desta forma a comunicação entre eles seria estabelecida desde quando Jonas era bem pequeno. Existem muitos Jonas pelo mundo afora e a história dele com certeza tem se repetido inúmeras vezes por falta de informação, solidariedade e respeito às diferenças. Cabe a cada um nós fazermos com que a verdadeira inclusão aconteça desta forma estaremos dizendo não a pior das mazelas da sociedade o preconceito.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

A convivência muda as pessoas ...


A convivência muda as pessoas estruturalmente, pois mexe não somente com a parte emocional mas também com hábitos, atitudes, e abre possibilidades e perspectivas. No ano de 2002 tive uma turma de segunda série com idade padrão de oito anos, mas entre meus alunos havia uma menina chamada Cinara que tinha 12 anos de idade. Cinara era quieta, tímida, um pouco agressiva e com muitos problemas familiares, morava em uma das vilas de POA e sentia-se muito triste, pois não tinha pai nem mãe. No começo Cinara só me olhava, raramente falava apenas observava os colegas de longe; com o passar do tempo comecei a chamá-la para me ajudar e também para auxiliar em sala de aula. Meus outros alunos começaram também a descobrir que Cinara era uma menina legal, sabia umas brincadeiras diferentes e todos começaram a se entrosar, eu sempre fazia questão de tecer bons comentários sobre esta aluna para que ela pudesse se sentir valorizada e importante dentro daquela turma. Foi então, que descobri através de uma conversa com ela que seu aniversário estava próximo e ela nunca havia tido uma festa em seus doze anos de vida. Aproveitei um dia que ela não veio na aula e combinei com as crianças de fazer uma bonita festa para ela, meus pequenos alunos contaram esta novidade para suas mães e no outro dia em minha porta várias delas apareceram para querer ajudar na festa para Cinara. Organizamos tudo desde comes e bebes até presentes e decoração da sala de aula; uma das mães tinha na época uma tele-mensagem e me disse que gostaria de dar de presente para Cinara uma linda mensagem. Enfim, chegou o tão esperado dia ,meus pequenos alunos estavam todos muito empolgados e felizes, pois todos amavam a Cinara sinceramente. Pedi para que a Cinara fosse fazer algo na direção e ela ficou lá por algum tempo, nós arrumamos tudo (eu, as crianças e as queridas mães) logo depois a Cinara chegou abriu a porta, e se deparou com um cenário lindo tudo para ela. Lembro que a menina nem sabia o que fazer, cantamos parabéns ela recebeu muitos presentes e para completar na hora do recreio encostou um carro no portão da escola e pelo auto-falante chamou por ela; toda escola parou porque Cinara recebeu uma linda homenagem dos colegas da turma 20. Cinara chorou muito, os colegas, as mães, os professores da escola, pois todos ficamos muito emocionados naquele dia. Cinara tornou-se uma menina mais alegre, prestativa e sempre dizia que jamais iria esquecer daquele dia, pois foi o mais importante acontecimento de sua vida. Toda turma amadureceu com este episódio, apesar da pouca idade meus alunos demonstravam espiríto solidário e sempre estavam prontos para ajudar.Todos os preconceitos foram derrubados e a convivência passou por profundas e significativas mudanças. Minha trajetória como professora também foi afetada, pois jamais esquecerei desta turma, da Cinara, das mães maravilhosas que sempre estavam prontas para abraçar qualquer desafio; todos fomos afetados e modificados com seres humanos. Saudade é palavra que define este relato ...




domingo, 27 de setembro de 2009

TAYLORISMO/FORDISMO E A CULTURA ESCOLAR


Até os dias de hoje no cotidiano escolar percebemos as marcas deixadas por Taylor e Ford as mesmas transitam entre os espaços da escola, pois nossos alunos cidadãos do século 21 encontram-se desestimulados com aulas repetitivas, monótonas com planejamentos rígidos, professores que não estão atentos aos interesses dos alunos, currículos descontextualizados do mundo e da sociedade a qual os estudantes pertencem, enfim, a formação de um indivíduo crítico, atuante e reflexivo não encontra espaço neste contexto. E conforme, mudam os interesses a instituição escolar recebe uma enxurrada de novidades. Com o advento das economias de produção flexível percebemos através da mídia que a educação está sendo “qualificada” através de instrumentos de medição do aproveitamento dos alunos (Prova Brasil, Prova do SAERS, Provinha Brasil etc..), o IDEB (Índice de desenvolvimento da educação básica) está presente para mostrar que é possível melhorar o desempenho dos professores e alunos conseqüentemente, a sociedade está sendo convocada a participar e acompanhar os resultados obtidos pela escola até que se atinja o chamado “padrão de qualidade”, através de índices que medem o desempenho da escola. Até que ponto estes resultados são verdadeiros e expressam a realidade? Recentemente, os professores receberam a notícia de que os planos de carreira seriam extintos, em seu lugar o desempenho do professor seria avaliado e desta forma aquele profissional que atingisse as metas propostas ganharia prêmios em dinheiro, a formação continuada seria também um item preponderante para obter-se tal gratificação, podemos perceber que os chamados “Círculos de Qualidade” influenciaram tais propostas.Certamente, nós educadores que trabalhamos todos os dias dentro de uma escola sabemos que muito precisa ser feito para que a educação cumpra sem papel na vida de meninos e meninas que ao longo de vários anos buscam formação no interior das escolas deste país. Se nós professores, diretores e profissionais da área educacional não estivermos atentos certamente o fazer pedagógico sempre será afetado por mudanças externas advindas de interesses econômicos e políticos, antes nossa preocupação e nosso compromisso deve ser em formar cidadãos pensantes, abertos ao diálogo, comprometidos com causas solidárias e justas, críticos e reflexivos, aptos para exercerem sua cidadania. Não obstante a escola deve oferecer aos alunos um local aprazível, ambiente acolhedor onde o respeito e a solidariedade imperem, deve ser também um espaço democrático onde o diálogo, a transparência e o acolhimento sejam marcas permanentes.

domingo, 20 de setembro de 2009

EDUCAÇÃO JOVENS E ADULTOS -EJA

A busca pela alfabetização ou pela recuperação do tempo perdido por jovens e adultos, encontram na EJA uma proposta de educação voltada para a melhor qualificação do trabalho e também o desenvolvimento do ser como autor de sua própria história.O projeto pedagógico da EJA e a prática docente devem preparar o indivíduo não somente para o trabalho, mas também para que este compreenda as relações que perpassam na vida de um trabalhador; ter real conhecimento da importância do papel deste na sociedade . Tomo como exemplo o parágrafo do art. 1º da LDB:§ 2º A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social.Já que a maioria dos jovens e adultos alunos da EJA são trabalhadores, nada mais adequado que prepará-los para saber exigir seus direitos e também de que forma podem exercer sua cidadania de forma completa.Creio que a relação entre educação e trabalho quando se pensa nos espaços da EJA deve contemplar a busca pela qualificação profissional não obstante da formação crítico-social do indivíduo. Que este aluno possa receber verdadeiramente ensino com qualidade, não somente um faz de conta que possibilite este discente a concorrer com reais condições em suas escolhas futuras. Também é de suma importância que este aluno aproprie-se das questões pertinentes ao trabalho como seus direitos, deveres, sindicatos e lutas por melhores oportunidades.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

APRENDER COM OS OUTROS

Aprender é um processo muito significativo na vida do ser humano, pois demanda um ação em busca do conhecimento. Aprender com os outros significa compartilhar e descentrar, ou seja, sair do centro e se colocar no lugar do outro. Quando recebemos a proposta de em grupos realizarmos um Projeto de Aprendizagem percebi que o descentrar é o principal fundamento para que o trabalho possa ser efetivamente bem sucedido, pois é um exercício bem difícil dentro de uma proposta de trabalho em grupo a distância conseguir compartilhar idéias, saber ouvir e respeitar a posição do outro. Esta dificuldade é real, pois se cada um no grupo resolver tomar suas próprias atitudes e não trocar com os colegas certamente este trabalho (PA) não chegará a ter êxito. Por este motivo, é tão difícil para as crianças abrirem mão de suas idéias e compartilharem, pois segundo Piaget(1994, p.19) o período da anomia, ou ausência de regras é um momento egocêntrico, no qual as crianças, mesmo acompanhadas, jogam sozinhas, cada uma para si, sem se ocuparem umas das outras. Todos os dias dentro de uma escola percebe-se que a falta da construção das regras morais impedem os alunos de cooperarem entre si. E mais uma vez posso compreender, que os estudos de Piaget embora não fossem direcionados para área educacional, nos remetem a conhecer o universo da criança e suas construções afetivas e cognitivas.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS

No dia 08/09/09 estivemos no Pólo de Gravataí para participar da aula presencial da interdisciplina de Libras, ministrada pela professora Carolina H. Silveira juntamente com sua intérprete Maria Cristina Laguna. Foi uma aula muito especial onde aprendi muitas coisas sobre Libras e de como podemos nos comunicar com pessoas com problemas de surdez. A professora Carolina é uma simpatia e sua intérprete é sensacional, pois conseguiu passar praticamente na íntegra a aula ministrada pela professora. A Língua Brasileira de Sinais diferentemente do que se pensa não é uma linguagem ,pois tem sua gramática própria é um idioma e não é mímica é uma língua materna. Tem origem francesa e se apresenta com sinais diferente em outros lugares, estes (sinais) não são universais mesmo dentro de nosso país existem variações regionais. Os surdos tem uma cultura, tem uma língua diferente das pessoas que ouvem, ou seja, os ouvintes como são chamados os que podem ouvir perfeitamente. Os surdos que escolhem utilizar-se da Libras e também procuram manter contato com a comunidade surda participam ativamente de atividades em associações para surdos, reune-se com seus pares constantemente assume desta forma uma identidade surda. Deficiente auditivo é a marca de quem não se assume como surdo e procura outros recursos para se comunicar tais como: leitura labial, aparelhos auditivos e resiste a utilizar a Língua Brasileira de Sinais, por este motivo esta pessoa não tem uma identidade surda. Muitas e novas aprendizagens foram adquiridas nesta aula presencial.

sábado, 5 de setembro de 2009

PROJETO DE APRENDIZAGEM

Através das dúvidas e interesses do aluno é que surge um Projeto de Aprendizagem(PA), este tipo de trabalho exige maior interação entre professor e aluno, visto que na construção do projeto o professor passa a ser o mediador, aquele que conduz o aprendiz na busca de novos conhecimentos. A curiosidade e a busca por novas experiências leva o aluno a tentativas de esclarecer suas dúvidas e confirmar suas certezas, o que por sua vez pode levá-lo a obter outras indagações e colocar em xeque suas certezas; sendo assim novos conhecimentos irão surgir. Nesta busca o aluno passa a ser sujeito e autor de suas aprendizagens, quebrando desta forma com velhos paradigmas educacionais, onde o professor era supostamente detentor de todo saber e o aluno apenas aquele que recebia conhecimento já pronto. Outro ponto de suma importância quando fala-se em Projeto de Aprendizagem é a participação dos alunos de forma colaborativa, ou seja, cada docente deve aprender a respeitar idéias, contribuir de forma efetiva na construção do projeto e administrar conflitos que supostamente aparecerem ao longo da construção do PA. Trabalhar com Projeto de Aprendizagem é uma nova maneira de ensinar e aprender, onde é permitido ao aluno questionar, verificar dúvidas e certezas, analisar, concluir, pesquisar assuntos de seu próprio interesse obtendo assim experiências significativas para sua vida e adquirindo inúmeros conhecimentos.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

EIXO VII



Dando seguimento aos estudos no curso de Pedagogia a Distância (PEAD) no Pólo de Gravataí, estou reiniciando minhas atividades no dia 25/08/09 com uma aula presencial. Mais um semestre que aproxima-se e com ele posso vislumbrar novas aprendizagens e crescimento em várias áreas de minha vida. O que parecia tão distante, torna-se a cada dia uma realidade . Já estava com saudade dos encontros presenciais e também do ambiente virtual Rooda, dos fóruns, postagens, pbworks,blog,projeto de aprendizagem e tudo mais ...

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

E por falar em ÉTICA ...


CERTO OU ERRADO


A temporada de pesca só começaria no dia seguinte, mas pai e filho saíram no fim da tarde para pescar apenas os peixes que a captura estava liberada.

O menino de 11 anos iniciou os arremessos na superfície prateada do lago, efeito da lua nascendo.Quando o caniço vergou.Tinha a certeza que era algo grande. E era. O maior peixe que já tinha visto. O pai verificou que eram dez horas da noite, e faltavam apenas duas horas para a abertura da temporada.

- Você tem que devolvê-lo filho!

- Mas, pai, reclamou o menino...

- Vai aparecer outro, insistiu o pai.

- Não tão grande quanto este, choramingou ...

O garoto olhou a volta do lago. Não havia outros pescadores ou embarcações à vista. Mesmo sem ninguém por perto, sabia, pela firmeza da voz, que a decisão era inegociável. Então o menino soltou o peixe, e este desapareceu nas águas.

Naquele momento, o menino teve a certeza de que jamais veria um peixe maravilhoso como aquele. Isso aconteceu há 34 anos. Hoje, o garoto é um arquiteto bem sucedido e leva seus filhos para pescar no mesmo lugar. Sua intuição estava correta. Nunca mais conseguiu pescar um peixe como aquele. Porém, sempre vê o mesmo peixe repetidamente, todas as vezes que se depara com uma questão de ética. Porque o pai lhe ensinou, a ética é simplesmente uma questão de certo ou errado.

Agir corretamente quando se está sendo observado é uma coisa. A ética, porém, está em agir corretamente quando ninguém está vendo. Essa conduta reta, só é possível quando, desde criança aprendeu-se a devolver o peixe à água.

Fonte: O pequeno Aprendiz
Ano: VI -nº57, pg.2 - Ponto de Encontro

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Chega de descanso !!!


Enfim, estamos quase no início de Eixo VII após umas férias prolongadas em virtude da Gripe A(H1N1) os dias de folga estão terminando. È hora de reiniciar as leituras, acessar o Rooda e também ler todos os e-mails para ficar por dentro do que está acontecendo no PEAD. Mais um semestre de muitas aprendizagens e descobertas, novas interdisciplinas e outros professores. Que bom estar de volta ao ambiente virtual e as atividades do curso de Pedagogia a Distância da UFRGS. E a formatura cada vez mais próxima !!!

quinta-feira, 25 de junho de 2009

O semestre está terminando !!!


O Eixo VI está chegando ao fim, muitas aprendizagens significativas e a certeza que mais uma etapa está sendo vencida, e a formutura que parecia tão distante agora já é uma realidade. Mas enquano isso muitas leituras, atividades para concluir e a realização do registro das aprendizagens finais que serão mostradas no dia 07/07 no Pólo de Gravataí. Até lá é muito estudo e muita concentração.

Considerações Finais




Professora Daniela e colegas de fórum, ao longo do Eixo VI muitas foram as aprendizagens adquiridas por mim, especialmente na interdisciplina Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais. Através dos vídeos do you tube, filmes e leituras adquiri conhecimentos que outrora não tinha. D urante este semestre entendi que incluir pessoas com necessidades especiais nas escolas é um processo que apenas está em seu início temos muito que percorrer e aprender neste sentido. Por trabalhar em uma escola da rede estadual de ensino penso que muitos problemas já existem e quando falamos em inclusão parece que é mais um grande desafio que não conseguiremos superar, pois a realidade da escola pública é bastante difícil no dia-a-dia nos deparamos com sucateamento do espaço físico, professores desmotivados por vários motivos, problemas de indisciplina graves e também falta de recursos humanos para suprir as demandas diárias da comunidade escolar. As leis existem foram feitas para assegurar as pessoas com necessidades especiais acesso a escola de ensino regular, e permitir que a convivência entre os pares traga benefícios para ambos os lados, pois nas trocas todos aprendemos. Acredito que esta interdisiciplina abriu um novo caminho e um novo olhar sobre o tema INCLUSÃO, como foi dito pelos colegas um semestre tornou-se insuficiente para a aquisição de tantas informações importantes. Mas, pessoalmente sinto-me bastante mudada na maneira de pensar quando o assunto é inclusão, lembro que no início do semestre muito pouco sabia sobre o assunto, atualmente já me sinto em condições de debater; dia destes quando me dei por conta estava conversando com uma colega de escola sobre crianças com necessidades especiais e no decorrer da conversa me vi falando sobre Tecnologia Assistiva, AEE, Libras enfim foi muito bom. Tenho consciência que preciso aprender muito sobre Inclusão, mas a semente já está plantada.

Relacionando Kant e Adorno

De que maneira os autores vislumbram uma educação que poderia contribuir para desenvolver a autonomia necessária a liberdade de escolha que impedisse a submissão a um poder alienatório? (Simone Ribeiro)


Adorno e Kant pressupõem em seus textos que uma educação que contribua para o desenvolvimento da autonomia deve centrar-se na primeira infância, ou seja, nos primeiros anos da vida escolar das crianças. Neste período, as crianças precisam de cuidados e aprendizagens que desenvolvam seus princípios e ocupem-se de sua formação moral, baseada na liberdade e autonomia. A criança deve compreender, desde cedo, que a liberdade deve ser exercida com autonomia e responsabilidade e o exercício desta (liberdade) não deve ser prejudicial aos outros e nem comprometer o bem estar dos que com ela convivem.
Um investimento deve ser feito na educação, que prime em proporcionar às crianças situações concretas em que elas expressem seus pensamentos, desejos, sempre refletindo sobre suas ações desenvolvendo, desta forma, a autonomia do pensamento, tão necessária aquisição para o futuro. A educação deve proporcionar ao indivíduo formação ética e moral, cultura geral e uma visão crítica e reflexiva sobre os acontecimentos e fatos históricos, pois na medida em que o indivíduo desenvolve-se, passa a ter sua capacidade aumentada e maiores condições para dicernir e oferecer resistência a idéias e lideranças autoritárias e abusivas, que manipulam e aproveitam-se da coletividade para colocar em prática, muitas vezes, atitudes preconceituosas, violentas e massificadoras. Segundo Kant:

“O homem não pode se tornar um verdadeiro homem senão pela educação. Ele é aquilo que a educação dele faz.”

Citando também Adorno:

“A educação só teria pleno sentido como educação para a auto-reflexão crítica.”
A educação para desenvolver a autonomia necessária à liberdade de escolha que impessa a submissão e o poder alienatório deve agregar formação voltada para o desenvolvimento moral do indivíduo, currículos escolares e atividades que instiguem a auto-reflexão crítica dos alunos. Deve abranger, de igual maneira, práticas democráticas dentro da escola que motivem atitudes solidárias dentro do ambiente escolar através do incentivo da cooperação, proporcionando a todos um ambiente saudável, de cordialidade, que negue as discriminações e combata qualquer tipo de violência e o aparecimento da barbárie.
Texto elaborado por Jane E. G. Lamera



sábado, 13 de junho de 2009

Aprender


Para aprender temos que em primeiro lugar ter a ousadia de partir, ou seja, sair de nosso estado inicial e romper com barreiras, pois como nos diz o texto referência\"Não se aprende na passividade, só na atividade...\" aprender demanda esforço, determinação, curiosidade e amor. É ncessário ser impactado pelo encantamneto do saber e deixar o lugar onde nos sentimos seguros e embarcarmos em uma viagem talvez à \"Ilha desconhecida\"(José Saramago) levando conosco nossa bagagem hereditária, cultural e nossa identidade própria que nos faz únicos.Nesta viagem nossas aprendizagens serão acrescentadas e modificadas, nos tornando a cada dia mais inteiros e preparados. Em 2006 segundo semestre dei início a minha jornada de novas aprendizagens quando passei no vestibular para o curso de Pedagogia a Distância da UFRGS, este movimento exigiu muito esforço e dedicação de minha parte, pois fazia muitos anos que tinha parado meus estudos, aproximadamente 14 anos, muitos desafios e incertezas para adquirir novos conhecimentos e enriquecer minha prática pedagógica. Aprender exige mudança de estado sair de um estado de segurança e adentrar no desconhecido, foi assim que entrei em contato com as novas tecnologias na área da informática, algo complicado para quem não tinha nenhum conhecimento prévio. Hoje olho para trás e vejo um longo caminho percorrido, muitas aprendizagens conquistadas e transformações em minha vida pessoal e profissional. O grande movimento no sentido de aprender depende tão somente de um ato corajoso e consciente na busca do saber.

sábado, 6 de junho de 2009

Nossos índios !!







O continente americano segundo historiadores era habitado por cerca de 100 milhões de índios antes da chegada dos europeus. Em nosso país habitavam cerca de 5 milhões de nativos, todos divididos em tribos de acordo com a língua falada por cada tribo eles poderiam estar assim divididos: tupi-guaranis,tapuias,aruaques e caraíbas. Atualmente vivem no Brasil cerca de 400 mil índios vivendo em reservas demarcadas e protegidas pelo governo. As etnias chegam a 200 e a língua falada 170. Os povos indígenas receberam esta denominação por assim dizer, devido à chegada de Cristóvão Colombo ao continente americano, pois ele tinha a intenção de ir até a Índia no continente asiático, perdeu seu rumo após uma grande tormenta e achou que estava em seu destino. Desta forma chamou os nativos de índios ou indígenas, o que perdura até os dias de hoje, mas na realidade nossos “índios” possuíam o nome referente a cada tribo como, por exemplo: Xavante, Patachó, Caigangue, Ticuna etc. Quanto a diversidade de línguas na época do descobrimento do Brasil há 509 anos atrás eram faladas pelos nativos cerca de 1.300 línguas diferentes; hoje em dia temos aproximadamente 180 línguas faladas. O desaparecimento deste número enorme de línguas significa uma perda cultural para toda humanidade, pois cada língua que deixou de existir representa um patrimônio cultural imenso e rico.Quanto à etnia nossos índios perderam seus referenciais culturais, pois o convívio com cultura dos homens brancos os fez deixar para trás algumas de suas tradições e culturas, sendo assim, atualmente os índios brasileiros apesar deste contato ainda possuem em suas raízes a cultura indígena

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Aula Presencial - Construindo Mapas Conceituais





No dia 02 de junho do ano de 2009, a turma de Graduação em Pedagogia a Distância foi até a cidade de Gravataí para assistir aula da interdisiciplina de Psicologia II ministrada pela professora Simone Bicca.Uma noite muito fria, mas a turma comprometida em adquirir novas aprendizagens nem viu as horas passarem e ao final da aula presencial todos mostravam-se muito contentes, pois aprendemos muito nesta ocasião. O conteúdo ministrado nesta aula foi sobre Mapa Conceitual sua finalidade e como confeccioná-lo. Aprendemos nesta aula que mapa conceitual não é um esquema ele também não é auto-explicativo é formado por conceitos que são relacionados através dos verbos de ligação. O mapa conceitual construído na aula presencial foi confecionado através do uso de conceitos fornecidos pela professora todos relacionados a Epistemologia Genética de Piaget. Foi uma maravilhosa experiência onde podemos vivenciar a construção de uma mapa conceitual de forma concreta, pois cada grupo utilizou papel pardo, cartolina, canetas coloridas e outros materiais na confecção de cada trabalho. Logo após cada grupo apresentou seu mapa conceitual e as professoras Simone e Luciane contribuíram a respeito dos trabalhos apresentados. Aula maravilhosa !!

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Atendimento Educacional Especializado - AEE


Como avaliar um aluno com deficiência física que não escreve? Penso que o professor deverá levar em conta tão somente os progressos nas habilidades e aptidões que este aluno apresenta de maneira a não tomar como parâmetro os outros alunos de sua turma, pois a avaliação deverá ser individualizada levando em conta somente aquele aluno e seu desenvolvimento.A deficiência física não é sinônimo de incapacidade, como pude perceber ao assitir o vídeo sobre AEE(Atendimento Educacional Especializado). Para que o aluno com deficiência física frequente uma sala de aula da escola regular é preciso criar as condições adequadas para sua locomoção,comunicação e segurança. O AEE deverá selecionar os recursos e técnicas mais adequadas para atender a cada tipo de comprometimento dos alunos em questão. Este atendimento faz uso da TA(tecnologia assistiva) que visa resolver os problemas funcionais na vida escolar dos alunos com deficiência física. A Tecnologia Assistiva oferece para os alunos alternativas para que eles realizem o que desejam ou precisam para o maior e melhor desenvolvimento de suas potencialidades. As salas de recursos multifuncionais são destinadas para realização do atendimento educacional especizalizado, por profissionais capacitados que atendem aos alunos com necessidades especiais no turno inverso ao da escola regular. Neste espaço os alunos tem a seu dispor equipamentos,maquinarias e utensílios especialmente desenvolvidos para estas crianças. Por exemplo se um aluno na Educação Infantil possui algum tipo de deficiência que não possa utilizar a tesoura várias opções podem ser oferecidas para esta criança. Poderia utilizar uma tesoura adaptada em suporte fixo,tesoura elétrica ou uma tesoura de mola. Para desenhar ou pintar a \"aranha-mola\" que é um arame revestido onde os dedos e a caneta são encaixados. Vários materiais são disponiblizados nas salas multifuncionais tais como: engrossador de lápis, sugador de leite com lápis de escrever adaptado,pincéis,giz-de-cera,rolo de pintura todos com engrossador de espuma, apontador de lápis fixo em um pedaço de madeira. Para leitura exitem luva de velcro para facilitar o trocar de páginas, fixação do livro com velcro para que ele não se mova, jogos variados, letras imantadas, prancha de comunicação, letras em EVA, cartões de papelão utilizados para comunicação, computador e todos seus recursos, vocalizador aparelho que fala quando o aluno pressiona a tecla desejada. Enfim, o Atendimento Educional Especializado através da Tecnologia Assistiva proporciona aos alunos com deficiência física as condições necessárias para que este desenvolvam-se utlizando o espaço da escola regular, visando introduzir estas crianças no convívio social através da interação com seus pares, pois a escola plural é o futuro. Para encerrar gostaria de transcrever o trecho da fala de uma aluna da escola municipal de Florianópolis mostrada no vídeo sobre AEE. A aluna diz o seguinte:\" A convivência me fez vencer o preconceito.

sábado, 16 de maio de 2009

O Clube do Imperador


Filme realizado no ano de 2002, retrata uma escola bastante tradicional onde jovens ricos são preparados com um educação de qualidade. Um professor destaca-se neste escola este docente ministra aulas de história antiga com ênfase nas civilizações greco-romanas, através de aulas empolgantes e instigantes. O lema da escola é baseado em moral e ética de príncipios, e neste contexto o professor cobra de seus alunos tais atitudes. Tudo vai muito bem até que um novo aluno começa frequentar a turma do professor William Hundert, este contraria a tudo e a todos e os primeiros conflitos entre aluno e professor começam a surgir. O desleixo do jovem aluno preocupa o professor que procura o responsável do docente para uma conversa. Muita decepção, pois o pai de Sedgewick não importa-se com o comportamento do filho na escola tampouco com seus estudos, Senador influente acha dispensável o discurso do professor. O professor resolve então investir naquele aluno, e começa a emprestar-lhe livros pessoais, observar seu comportamento e elogiar suas conquistas. Aparentemente o rapaz havia mudado de comportamento e seu comprometimento com os estudos torna-se visível. Aproxima-se o data do grande concurso idealizado pelo professor Sr. Hundert que chama-se Sr. Júlio Cezar; do qual somente três alunos com as melhores notas poderiam participar. No momento de decidir sobre os finalistas o professor comete seu primeiro erro troca de posição o aluno Sedgewick que não havia conseguido atingir a pontuação necessária por décimos. O professor como sentia-se comprometido em ajudar seu aluno outrora indisciplinado, o coloca na grande final e deixa de fora um ótimo concorrente que por seus méritos conseguira a pontuação exigida. O grande dia finalmente chega e o professor começa com as perguntas, quando percebe que Sedgewick está colando. O professor fica muito perturbado e resolve fazer perguntas muito difíceis que somente serão respondidas por aquele aluno que realmente estiver muito bem preparado. No final da prova Sedgewick é eliminado e vence um aluno de origem indiana, o mais preparado e capacitado de todos os participantes deste concurso. O professor fica muito frustrado, pois seu investimento não deu certo e tudo voltou a normalidade na escola St. Bnedict's. Muitos anos se passam e o professor Sr. Hundert é comunicado de que um ex-aluno está oferecendo uma grande quantia em dinheiro para que ele repita o concurso Sr. Júlio Cezar; todas as despesas seriam pagas por este aluno e toda turma estava convidada. O professor aceitou mais este desafio em sua carreira já que este ex-aluno nada mais era do que Sedgewick Bell , mas enfim, tantos anos se passaram e tudo poderia estar diferente, todos tornaram-se adultos chefes de família, profissionais brilhantes, bem sucedidos. O professor foi no dia marcado para realizar a prova com seus ex-alunos após muita festa. Todos reunidos o concurso começa as perguntas também, e novamente Sedgewick Bell começa a colar, desta vez por uma escuta. O professor percebe e naquele exato momento vê em sua frente a mesma situação que vivera a muitos anos atrás, novamente decepcionado desmacara o farsante e uma discussão começa. O professor e seu ex-aluno conversam, ou melhor, brigam pelo fato de Sedgewick apesar dos anos não ter mudado sua postura de pessoa desonesta e que usa de qualquer recurso para atingir seus objetivos seu caráter moldado na prepotência e arrogância não admite perder custe o que custar sempre precisa estar em evidência. No meio da discussão o pequeno filho de Sedgewick aparece e consegue perceber as atitudes incorretas de seu pai. O professor vai embora e retoma sua vida na escola ´na qual ainda leciona história antiga. No primeiro dia de aula ele recebe um menino, pergunta seu nome e descobre que este é filho daquele seu ex-aluno que deveria ter ido à final do concurso a muitos anos atrás. Este filme nos remete a pensar no papel no professor e suas ações junto a seus alunos, um pequeno erro pode causar um grande estrago na vida das pessoas. O professor neste caso avaliou mal seu aluno, talvez por não conhecê-lo o suficente e apostar que para torná-lo mais dedicado era preciso colocar-lhe na final do concurso, o que ele realmente precisava era aprender a lidar com a frustração, pois em seu caráter já havia marcas de que para ser vencedor na vida, atingir os obetivos não era preciso esforço e sim usar de estratégias fraudulentas. Infelizmente todo ser humano trás consigo as características de suas aprendizagens, principalmente daqueles valores e conceitos que aprendemos com nossas famílias, e neste caso, o que que foi ensinado para o rapaz em questão é que" os fins justificam os meios" e nada além disso ele poderia reproduzir. O professor neste episódio foi contrário a seus príncipios por acreditar que seu aluno estava recuperado e precisava de uma chance para mostrar o quanto ele tinha ultrapassado suas dificuldades em lidar com questões éticas e de moral. O professor encontrou-se em um dilema, pois seus príncipios não queriam deixá-lo alterar a nota do aluno, mas em contrapartida ele não queria frustar os progressos obtidos pelo jovem aluno. O professor é um ser humano passível de falhas e erros, e este filme nos mostra justamente esta face deste profissional, que dedica-se a ensinar para seus alunos não somente matemática, português, geografia enfim, ele quer transmitir valores, fazer com os alunos percebam-se com seres sociais que devem saber respeitar seu próximo, cumprir seus deveres e saber exigir seus direitos. E na busca em acertar, às vezes erramos.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Método Clínico - Piagetiano


Através do Método Clínico Piagetiano pode-se investigar como as crianças pensam e percebem através de uma situação de testagem, esta prática permite a observação do sujeito enquanto ele raciocina. O Método Clínico permite perceber em que estádio de conhecimento encontra-se a criança avaliada. três tipos de indagações são utilizadas pelo investigador as perguntas de exploração, de justificação e as contra-argumentações.

O experimentador (quem aplica a prova) deve manter-se atento as reações da crianças e observar todos os detalhes para identificar quando deve fazer uma intervenção e contra-argumentar a partir da resposta dada.

Algumas provas Piagetianas:

- Conservação do sólido

-Conservação do líquido

- Conservação numérica

O experimentador ou avaliador deve ter muito cuidado na hora de fazer as perguntas, pois a criança pode ser induzida a dar determinado tipo de resposta. O avaliador deve procurar o lugar ideal para aplicação da prova , ou seja, um ambiente tranquilo, claro, confortável a fim de que a criança possa sentir-se a vontade para participar da testagem.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Projeto de Aprendizagem


Retornaremos neste semestre a construção de um novo Projeto de Aprendizagem, fiquei bastante contente com esta proposta de atividade que a interdisciplina Seminário Integrador VI oferece para o grupo de alunos do Pólo de Gravataí. No semestre passado trabalhei juntamente com mais cinco colegas no PA sobre Ervas Medicinais e sua implementação na escola. Foi muito bom , pois todas nós aprendemos muito através das trocas da busca por novos conhecimentos e também sendo agente no processo de aprendizagem. Teremos um novo desafio e certamente novas aprendizagens que com certeza mudará nossa prática pedagógica ainda mais.


domingo, 26 de abril de 2009

O Dilema do antropólogo francês


Dilema consiste em uma situação muito difícil que oferece somente duas saídas, sendo que nenhuma das quais é aceitável. Como antropólogo a missão de Claude Lee era pesquisar os costumes, hábitos, crenças e as manifestações culturais, do povo de uma ilha localizada na Polinésia. A observação deveria ser sua principal fonte de estudo para obter as respostas que desejava. Sua missão era a de estudar o desenvolvimento daquele grupo social tão diferente do seu, mas, de igual maneira importante e com grande riqueza cultural.
Claude Lee fiel aos seus princípios o de não interferir no modo de vida dos nativos comete o primeiro erro, ou seja, mente que é um mensageiro dos deuses para não contrariar as crenças do povo local, mas em contrapartida ele coloca em risco todas aquelas pessoas que acreditam em sua palavra. Sabedor de que sua afirmativa colocava em risco toda aquela população o antropólogo francês a meu ver mostrou-se covarde frente a tal situação, pois ficou com medo. Um pesquisador deve estar pronto para enfrentar grandes desafios que aparecem em seu caminho, mentir não é a solução para este impasse, pois através da mentira contada foi criada uma situação de risco para todo aquele povo, os habitantes da ilha. Já que ele tinha um impasse muito difícil a resolver e que os dois caminhos a seguir trariam algum tipo de consequência, seja cultural ou física, penso que a melhor solução teria sido uma expliacação para os nativos.Claude Lee explicaria que ele era um homem normal de carne e osso, não possuía nenhum tipo de divindade e que a sua cor da pele tão somente era diferente da deles (povo nativo). Quanto às crenças o antropólogo poderia argumentar que, cada povo tem sua maneira de pensar e as crenças são uma particularidade característica de cada grupo, ele poderia também contar explicar para eles sobre suas próprias crenças demonstrando assim que são diferentes e de igual modo importantes e fazem parte da cultura de um povo. Certamente a princípio os nativos ficariam confusos, ou perdidos com relação a sua maneira de pensar, mas não estariam expostos e vulneráveis a qualquer tipo de ação predatória.
Claude Lee foi ético com relação a seus princípios (sua profissão) mas, moralmente incorreu em um grande erro, demonstrando assim que os seres humanos erram são passíveis de cometerem enganos, pois isto faz parte de nossa natureza.
Eu particularmente, não mentiria assumiria a responsabilidade e conseqüências de minhas atitudes, mas de maneira alguma colocaria em risco a vida de outros seres humanos, sendo assim penso que a situação do antropólogo francês era bastante complexa e delicada, mas, um posicionamento deveria ser tomado o que ele de fato fez. Nem sempre acertamos, mas o que importa é que devemos procurar mantermos nosso foco como Claude Lee fez, certo ou errado, foi o posicionamento que no momento para ele foi o mais adequado diante da situação dilema que se apresentava só nos resta concordar ou discordar . Julgar não nos cabe!

domingo, 19 de abril de 2009

Inclusão


Este fórum está muito bom e as postagens cada vez mais nos colocam em contato com este tão importante assunto que é a inclusão. Todas concordamos que as escolas e os professores não estão preparados para esta realidade, mas o certo é que estes alunos em um pequeno espaço de tempo estarão matriculados em nossas escolas. O que fazer então? Acredito que nós alunas do PEAD somos privilegiadas(os), pois durante todo este semestre do Eixo VI estaremos debatendo, lendo e trocando informações sobre a inclusão e com certeza se alguns de nós recerbermos em nossas salas de aula um aluno(a) com necessidades educacionais especiais não seremos surpreendidos. Quando comecei a realizar as primeiras leituras propostas, confesso fiquei bastante preocupada, pois ficava me perguntando se hoje um desses alunos viesse para minha turma o que eu faria? Passado o primeiro impacto, comecei a ler, postar neste fórum e creio que a aula presencial com a professora Daniela contando sua experiência foi muito importante, pois me fez perceber que incluir um aluno passa também por uma questão de mudanças de pensamento e um olhar diferenciado. É claro que, não se ajuda uma criança a ser incluída em uma sala de aula somente com boa vontade, é preciso todo um suporte para que o professor consiga dar a este aluno não somente a chance de estar em uma sala de aula de uma escola regular, mas que sua passagem por este espaço escolar torne-se frutífero e repleto de significações. Esta interdisciplina para mim em particular tem me feito refletir muito...Até breve !!

Mensagem postada no fórum da interdisciplina - Educação de Pessoas com necessidades educaionais especiais.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Aprendizagem



"O principal objetivo da educação é criar homens capazes de fazer coisas novas não simplesmente de repetir o que outras gerações fizeram homens criativos, inventivos, descobridores”
Jean Piaget

sexta-feira, 20 de março de 2009

Como Amanhecer !!!




Como amanhecer de um novo dia trazendo consigo aprendizagens, expectativas, surpresas, trocas assim mais uma vez nasce o PEAD em minha trajetória de vida. Agora já no Eixo VI , rumo à fase final deste curso de graduação onde muito saberes tenho adquirido tanto na área profissional quanto pessoal. Como amanhecer que nos desperta para um novo dia, assim o PEAD tem despertado novos rumos, novas concepções e percepções em relação a educação. Sendo assim, olho para trás e enxergo as grandes transformações alcançadas ao longo desses seis semestres, e como um lindo amanhecer mais uma vez recomeço meus estudos na certeza de que, muitos conhecimentos irei adquirir durante os próximos meses.

domingo, 15 de março de 2009

Pensando em Educação

"A cultura forma sábios; a educação, homens."
Louis Bonald