terça-feira, 22 de abril de 2008

Atividade prática para abordar questão do tempo !!





Como professora de uma turma de quarta série na Escola Estadual de Ensino Fundamental General Daltro Filho tenho oportunizado para meus alunos situações para que eles possam vivenciar através de documentos, fotos, objetos antigos as diferentes épocas e como li em um trecho do texto proposto “trabalhar com a idéia de mudança/permanência de uma forma mais concreta e evidente ....”
Gostaria de descrever rapidamente uma atividade que realizei com meus alunos há uma semana atrás mais precisamente no dia 07/04/2008, onde foi realizada em sala de aula uma exposição de objetos antigos que os alunos trouxeram de suas casas, da casa de parentes com a finalidade de compreender melhor o que seria século, década, milênio. No final de março estava conversando com os alunos da turma 41 sobre século, década e por mais que tentasse explicar percebi que muitos deles não conseguiam entender. Muitos questionamentos surgiram, século é muito antigo? Em que século nasci? E os meus pais? E quando falávamos em avós tudo ficava muito complicado, para as crianças tudo parece muito velho antigo. Então propus uma atividade que intitulei “ Túnel do Tempo”, sugeri que eles trouxessem de casa objetos antigos para que juntos nós pudéssemos pesquisar em que data foi fabricado, se fosse foto de que ano era e assim por diante. Os alunos mostraram-se muito engajados para esta atividade, e no dia seguinte da proposta minha mesa já estava repleta de objetos dos mais variados possíveis.
Moedas antigas, fotos, máquina de escrever, máquina fotográfica, relógio, cédulas antigas, documentos antigos, óculos, brinquedos, aparelhos de telefone, livros, instrumentos musicais, artigos esportivos enfim uma infinidade de coisas. Começamos então, catalogar todo este material, de que maneira? Lendo, observando datas, folheando as páginas dos livros para descobrir a data da edição, lendo as dedicatórias das fotos. Foi incrível, pois, os alunos ficaram envolvidos totalmente com esta atividade. Eles mesmos se organizaram e formaram bancas classificando os objetos como cédulas e moeda, fotos etc. A cada nova data todos ficavam surpresos, um aluno trouxe uma foto de seu tataravô datada de 1820, e uma aluna apresentou um relógio de sua avó que constava a data de 1874. Tudo foi examinado com cuidado os vestuários de cada época, o tamanho de um aparelho celular mudou em poucos anos, como alguém escrevia em uma máquina tão antiga que usava um rolo de fita. Após toda organização convidei minhas colegas e suas turmas para visitarem a exposição que foi um sucesso ! Foi uma experiência maravilhosa, muitas aprendizagens adquiridas e a certeza de que dá para propor aulas de Estudos Sociais motivadoras, interessantes com uma proposta investigativa.
Trecho retirado da atividade 1 da interdisciplina Representação do mundo pelos Estudos Sociais.
Atividade na íntegra está postada no webfólio do ambiente virtual Rooda.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Onde há números em sua vida?


Os números estão presentes em nossa vida de maneira que já não percebemos, pois fazem parte de nossa rotina assim como o ato de falar. Em minha vida os números dão sua graça já nas primeiras horas da manhã quando o despertador toca mostrando que é hora de acordar, pois o dia está iniciando às 7:00hs.
Logo em seguida o relógio mostra a cada minuto que não dá para despender muito tempo para trocar de roupa e tomar café, pois às 7:30 é hora de sair de casa rumo a escola onde dou aula na quarta-série e os números aparecem novamente indicando que devo entrar na primeira sala do primeiro andar para começar mais um dia com a turma 41 sob minha regência.E assim a manhã, vai passando e os números me acompanhando a cada novo período que termina, nas páginas dos livros utilizados em sala de aula, nos exercícos envolvendo as quatro operações, na hora de levar os alunos ao lanche ou liberá-los para o recreio. Ainda em sala de aula é hora de fazer a chamada e verificar quantos alunos vieram naquele dia e os que faltaram tudo envolto pelos números. E assim mais uma manhã se foi e a sirene da escola avisa que é hora de ir para casa 12:50Hs. Antes de chegar em casa ainda outras atividades que envolvem os números ainda terão de ser realizadas. Ir ao banco digitar a senha, clicar no menu com vários números e solicitar a operação desejada, conferir o saldo e retirar dinheiro e ainda estou as voltas com os números. Uma passada breve no supermercado para comprar alguma coisa que está faltando, conferir preços nas prateleiras chegar ao caixa e pagar os produtos e eles(os números) continuam a me acompanhar.
Enfim, em casa após 20 ou 25 minutos. E tarde está começando ...
Depois do almoço um breve descanso de alguns minutos, hora de fazer algumas ligações e o teclado de números do telefone me revela que sem os números seria bastante díficil a vida.É hora de abrir os e-mails e sempre tenho muitos para verificar em torno de 15 ou 20, às vezes este número é quadriplicado.
Estudar também tem hora marcada, então entrar no Rooda sem nunca permanecer por menos de duas horas. É hora de esperar meus filhos que estudam a tarde chegarem da escola então os ponteiros do relógio indicam que já está quase na hora, entre 17:30hs e 18:15hs, quando chega meu filho, o último a retornar para casa.
E assim o dia vai indo embora e os números estão por todo lugares de nosso dia-a-dia tudo o que vamos fazer precisamos deles. Na alimentação, higiene, convívio social, trabalho, saúde em tudo necessitamos utilizar os números.
Pensando bem os números estão de maneira tão presente em nosso cotidiano que não dá para imaginar nossa vida sem a presença deles, pois é uma linguagem, uma forma de expressão que o ser humano utiliza em todos os momentos de sua vida.

sábado, 12 de abril de 2008

Defesa Reflexão-Síntese


Ao final do Eixo3 recebemos a proposta de fazer uma Reflexão-Síntese para ser apresentada perante uma banca ao final do semestre. Ao ler a proposta da atividade em primeira instância, confesso que fiquei bastante preocupada, pois o que escreveria? Como colocaria em forma de síntese tantas aprendizagens que foram registradas ao longo do semestre? Após literalmente fazer uma reflexão, comecei perceber que a cada texto, atividade ou projeto realizado era possível retirar aprendizagens significativas e, porque não dizer, transformadoras para mim como professora e também como aluna do PEAD.
No dia 03 de janeiro de 2008 em uma quinta-feira ensolarada e quente, fui até o Pólo de Gravataí para defender minha Reflexão-Síntese juntamente com um grupo de colegas na presença da professora Cláudia Amaral, do tutor Renato e da tutora Prisla. Acostumada a ser avaliada através de provas escritas, a primeira dúvida surgiu em como conseguir falar de um semestre inteiro em dez minutos. Neste momento muitos pensamentos afloram, pois como revelar aprendizagens tão marcantes e cheias de riqueza em um pequeno espaço de tempo? Sendo assim, um dos conhecimentos adquiridos durante o semestre já começa a ser colocado em prática, ou seja, a capacidade de argumentar e mostrar senão tudo, mas algumas das atividades que fiz com meus alunos da turma 41 na Escola Estadual de Ensino Fundamental General Daltro Filho no segundo semestre do ano de 2007 e que através de registros (evidências), pude colocar com clareza tudo o que aprendi no Pead como aluna.
Através da proposta da Reflexão-Síntese pude constatar que é possível reunir o que de mais significativo foi adquirido durante o semestre e assim demonstrar através de ações realizadas no cotidiano, no meu caso em sala de aula, tudo o que foi aprendido nas interdisciplinas propostas no Eixo 3.
Creio que em meu caso as dúvidas surgidas ao longo da construção da Relexão-Síntese foram exatamente por eu não estar acostumada a argumentar e demonstrar em forma de evidência a aquisição de algum tipo de aprendizagem. Acostumada a um velho modelo de avaliação, no qual o aluno deve simplesmente repetir o que lhe foi ensinado, onde suas vivências não são levadas em conta e seus conhecimentos prévios não fazem diferença, torna-se difícil adquirir e sintetizar aprendizagens sendo autor na construção de seu próprio conhecimento.
Gostaria de concluir tecendo minha consideração final no que diz respeito à enorme contribuição que o Pead tem proporcionado ao fazer com que cada aluno (a) do curso de Pedagogia a Distância tenha a oportunidade de construir seu conhecimento e colocá-lo em prática, respeitando as individualidades e potencialidades de cada um.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Passeio divertido e cheio de significados !!!






Em comemoração ao aniversário de Porto Alegre, levei meus alunos da turma 41 para realizarem um passeio pela cidade utilizando o serviço da Linha Turismo. A linha foi inaugurada em 2003 e contempla 17 pontos da capital do Rio Grande do Sul, entre museus, parques e áreas de comércio.
Foi um momento em que os alunos puderam contemplar a cidade onde nasceram de uma maneira diferente, pois à bordo do ônibus de dois andares visualizaram a cidade de outro ângulo.
Passamos pelo complexo arquitetônico da UFRGS, Parque Farroupilha, Planetário, Parque Moinhos de Vento(Parcão), Praça da Matriz, Mercado Público, Prefeitura, Casa de Cultura Mário Quintana, Usina do Gasômetro, Anfiteatro Pôr-do-Sol, Estádios de futebol, Lago Guaíba enfim percorremos a belissíma Porto Alegre que ao completar 236 anos mostra o contraste entre a arquitetura moderna e a beleza dos prédios antigos. Meus alunos ficaram encantados com o passeio e percebi que a aprendizagem foi significativa, pois ao fazerem um relatório sobre o que foi visto durante o itinerário sua escrita revelou uma riqueza de detalhes que só pode ser percebida tendo contato, observando. Piaget afirma que da experiência nasce o conhecimento e certamente o contato com a cidade é uma experência ímpar para o aluno. Foi uma aula de Estudos Sociais a céu aberto, e tenho certeza que os alunos jamais esquecerão deste dia.
Deixo aqui o telefone da Linha turismo para os colegas professores.
Fone: 3212.16.28 (a linha funciona de terça a domingo)
Nos seguintes horários: 9:00h,10:30h,13:30h,15:00h e 16:30h.
Para escolas públicas o ingresso é gratuíto