quinta-feira, 25 de junho de 2009

O semestre está terminando !!!


O Eixo VI está chegando ao fim, muitas aprendizagens significativas e a certeza que mais uma etapa está sendo vencida, e a formutura que parecia tão distante agora já é uma realidade. Mas enquano isso muitas leituras, atividades para concluir e a realização do registro das aprendizagens finais que serão mostradas no dia 07/07 no Pólo de Gravataí. Até lá é muito estudo e muita concentração.

Considerações Finais




Professora Daniela e colegas de fórum, ao longo do Eixo VI muitas foram as aprendizagens adquiridas por mim, especialmente na interdisciplina Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais. Através dos vídeos do you tube, filmes e leituras adquiri conhecimentos que outrora não tinha. D urante este semestre entendi que incluir pessoas com necessidades especiais nas escolas é um processo que apenas está em seu início temos muito que percorrer e aprender neste sentido. Por trabalhar em uma escola da rede estadual de ensino penso que muitos problemas já existem e quando falamos em inclusão parece que é mais um grande desafio que não conseguiremos superar, pois a realidade da escola pública é bastante difícil no dia-a-dia nos deparamos com sucateamento do espaço físico, professores desmotivados por vários motivos, problemas de indisciplina graves e também falta de recursos humanos para suprir as demandas diárias da comunidade escolar. As leis existem foram feitas para assegurar as pessoas com necessidades especiais acesso a escola de ensino regular, e permitir que a convivência entre os pares traga benefícios para ambos os lados, pois nas trocas todos aprendemos. Acredito que esta interdisiciplina abriu um novo caminho e um novo olhar sobre o tema INCLUSÃO, como foi dito pelos colegas um semestre tornou-se insuficiente para a aquisição de tantas informações importantes. Mas, pessoalmente sinto-me bastante mudada na maneira de pensar quando o assunto é inclusão, lembro que no início do semestre muito pouco sabia sobre o assunto, atualmente já me sinto em condições de debater; dia destes quando me dei por conta estava conversando com uma colega de escola sobre crianças com necessidades especiais e no decorrer da conversa me vi falando sobre Tecnologia Assistiva, AEE, Libras enfim foi muito bom. Tenho consciência que preciso aprender muito sobre Inclusão, mas a semente já está plantada.

Relacionando Kant e Adorno

De que maneira os autores vislumbram uma educação que poderia contribuir para desenvolver a autonomia necessária a liberdade de escolha que impedisse a submissão a um poder alienatório? (Simone Ribeiro)


Adorno e Kant pressupõem em seus textos que uma educação que contribua para o desenvolvimento da autonomia deve centrar-se na primeira infância, ou seja, nos primeiros anos da vida escolar das crianças. Neste período, as crianças precisam de cuidados e aprendizagens que desenvolvam seus princípios e ocupem-se de sua formação moral, baseada na liberdade e autonomia. A criança deve compreender, desde cedo, que a liberdade deve ser exercida com autonomia e responsabilidade e o exercício desta (liberdade) não deve ser prejudicial aos outros e nem comprometer o bem estar dos que com ela convivem.
Um investimento deve ser feito na educação, que prime em proporcionar às crianças situações concretas em que elas expressem seus pensamentos, desejos, sempre refletindo sobre suas ações desenvolvendo, desta forma, a autonomia do pensamento, tão necessária aquisição para o futuro. A educação deve proporcionar ao indivíduo formação ética e moral, cultura geral e uma visão crítica e reflexiva sobre os acontecimentos e fatos históricos, pois na medida em que o indivíduo desenvolve-se, passa a ter sua capacidade aumentada e maiores condições para dicernir e oferecer resistência a idéias e lideranças autoritárias e abusivas, que manipulam e aproveitam-se da coletividade para colocar em prática, muitas vezes, atitudes preconceituosas, violentas e massificadoras. Segundo Kant:

“O homem não pode se tornar um verdadeiro homem senão pela educação. Ele é aquilo que a educação dele faz.”

Citando também Adorno:

“A educação só teria pleno sentido como educação para a auto-reflexão crítica.”
A educação para desenvolver a autonomia necessária à liberdade de escolha que impessa a submissão e o poder alienatório deve agregar formação voltada para o desenvolvimento moral do indivíduo, currículos escolares e atividades que instiguem a auto-reflexão crítica dos alunos. Deve abranger, de igual maneira, práticas democráticas dentro da escola que motivem atitudes solidárias dentro do ambiente escolar através do incentivo da cooperação, proporcionando a todos um ambiente saudável, de cordialidade, que negue as discriminações e combata qualquer tipo de violência e o aparecimento da barbárie.
Texto elaborado por Jane E. G. Lamera



sábado, 13 de junho de 2009

Aprender


Para aprender temos que em primeiro lugar ter a ousadia de partir, ou seja, sair de nosso estado inicial e romper com barreiras, pois como nos diz o texto referência\"Não se aprende na passividade, só na atividade...\" aprender demanda esforço, determinação, curiosidade e amor. É ncessário ser impactado pelo encantamneto do saber e deixar o lugar onde nos sentimos seguros e embarcarmos em uma viagem talvez à \"Ilha desconhecida\"(José Saramago) levando conosco nossa bagagem hereditária, cultural e nossa identidade própria que nos faz únicos.Nesta viagem nossas aprendizagens serão acrescentadas e modificadas, nos tornando a cada dia mais inteiros e preparados. Em 2006 segundo semestre dei início a minha jornada de novas aprendizagens quando passei no vestibular para o curso de Pedagogia a Distância da UFRGS, este movimento exigiu muito esforço e dedicação de minha parte, pois fazia muitos anos que tinha parado meus estudos, aproximadamente 14 anos, muitos desafios e incertezas para adquirir novos conhecimentos e enriquecer minha prática pedagógica. Aprender exige mudança de estado sair de um estado de segurança e adentrar no desconhecido, foi assim que entrei em contato com as novas tecnologias na área da informática, algo complicado para quem não tinha nenhum conhecimento prévio. Hoje olho para trás e vejo um longo caminho percorrido, muitas aprendizagens conquistadas e transformações em minha vida pessoal e profissional. O grande movimento no sentido de aprender depende tão somente de um ato corajoso e consciente na busca do saber.

sábado, 6 de junho de 2009

Nossos índios !!







O continente americano segundo historiadores era habitado por cerca de 100 milhões de índios antes da chegada dos europeus. Em nosso país habitavam cerca de 5 milhões de nativos, todos divididos em tribos de acordo com a língua falada por cada tribo eles poderiam estar assim divididos: tupi-guaranis,tapuias,aruaques e caraíbas. Atualmente vivem no Brasil cerca de 400 mil índios vivendo em reservas demarcadas e protegidas pelo governo. As etnias chegam a 200 e a língua falada 170. Os povos indígenas receberam esta denominação por assim dizer, devido à chegada de Cristóvão Colombo ao continente americano, pois ele tinha a intenção de ir até a Índia no continente asiático, perdeu seu rumo após uma grande tormenta e achou que estava em seu destino. Desta forma chamou os nativos de índios ou indígenas, o que perdura até os dias de hoje, mas na realidade nossos “índios” possuíam o nome referente a cada tribo como, por exemplo: Xavante, Patachó, Caigangue, Ticuna etc. Quanto a diversidade de línguas na época do descobrimento do Brasil há 509 anos atrás eram faladas pelos nativos cerca de 1.300 línguas diferentes; hoje em dia temos aproximadamente 180 línguas faladas. O desaparecimento deste número enorme de línguas significa uma perda cultural para toda humanidade, pois cada língua que deixou de existir representa um patrimônio cultural imenso e rico.Quanto à etnia nossos índios perderam seus referenciais culturais, pois o convívio com cultura dos homens brancos os fez deixar para trás algumas de suas tradições e culturas, sendo assim, atualmente os índios brasileiros apesar deste contato ainda possuem em suas raízes a cultura indígena

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Aula Presencial - Construindo Mapas Conceituais





No dia 02 de junho do ano de 2009, a turma de Graduação em Pedagogia a Distância foi até a cidade de Gravataí para assistir aula da interdisiciplina de Psicologia II ministrada pela professora Simone Bicca.Uma noite muito fria, mas a turma comprometida em adquirir novas aprendizagens nem viu as horas passarem e ao final da aula presencial todos mostravam-se muito contentes, pois aprendemos muito nesta ocasião. O conteúdo ministrado nesta aula foi sobre Mapa Conceitual sua finalidade e como confeccioná-lo. Aprendemos nesta aula que mapa conceitual não é um esquema ele também não é auto-explicativo é formado por conceitos que são relacionados através dos verbos de ligação. O mapa conceitual construído na aula presencial foi confecionado através do uso de conceitos fornecidos pela professora todos relacionados a Epistemologia Genética de Piaget. Foi uma maravilhosa experiência onde podemos vivenciar a construção de uma mapa conceitual de forma concreta, pois cada grupo utilizou papel pardo, cartolina, canetas coloridas e outros materiais na confecção de cada trabalho. Logo após cada grupo apresentou seu mapa conceitual e as professoras Simone e Luciane contribuíram a respeito dos trabalhos apresentados. Aula maravilhosa !!