Para Maturana a educação para a competição não se constitui em um exercício de caráter natural/biológico, em sua constituição, mas é algo construído culturalmente. Para ele: “a competição não é nem pode ser sadia, porque se constitui na negação do outro (...) A competição é um fenômeno cultural e humano, e não constitutivo do biológico” (Maturana, 1998b, p. 13).
Em sala de aula percebe-se a competição que existe entre os alunos, tudo é motivo para disputar e a cada momento provar a superioridade. Como diz Maturana em seu comentário acima a educação para competição é algo construído pelo homem ao longo dos séculos, e sendo assim, passou a ser uma cultura entre os seres humanos. Eu como professora de uma turma de 4ª série observo em meus alunos uma competitividade em todos os momentos. Por este motivo as relações interpessoais ficam dificultadas, pois não consegume perceber o outro com suas características individuais. Creio que nós professores devemos cultivar em nossos alunos a compreensão, solidariedade e amizade para que no futuro eles possam ser adultos mais felizes.
Um comentário:
Olá Jane suas colocações referentes às idéias de Maturana, é de se pensar, como agir diante da competição, se é a negação do outro. Concordo quando diz que nós professores devemos cultivar em nossos alunos a compreensão, solidariedade, amizade, difícil, mas não impossível.
Um grande abr@ço,
Geny Schwartz da Silva
Tutora – Seminário Integrador
PEAD/FACED/UFRGS
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